De volta ao passado…
Ah, la Belle Epoque! Quando eu pergunto para alguém: “Se você tivesse uma varinha mágica, que época gostaria de conhecer?”, muitos me respondem: “La Belle Epoque!” Um período sem preocupação que ocorreu principalmente na França e na Bélgica entre 1879 e 1914. Uma época entre duas guerras. Uma época marcada pelas exposições universais, por paz, felicidade, progressos econômicos, sociais, políticos e tecnológicos. O Moulin Rouge nasceu nesse contexto de paz, otimismo e curtição!
No dia 6 de outubro de 1889, o mais famoso cabaré do mundo abre suas portas no bairro de Montmartre, um bairro onde todos se misturam: burgueses e aristocratas para consumir e consumar, artistas para se inspirar, obreiros e marginais, as chamadas de “horizontais”. Todos se encontram na mesma mesa, cativados pelos prazeres noturnos. Adeus classes sociais. Esses cabarés se tornam o símbolo dessa miscigenação social e cultural.
Com o nascimento desses cafés-concertos, tivemos uma grande novidade na arte: Pela primeira vez, os pintores se interessaram pelos marginais, desempregados e pela classe mais baixa, até então desprezada. Os artistas como Toulouse-Lautrec se inspiraram muito deste ambiente que rompeu totalmente com o classicismo. O Japonismo, – até então no seu auge – esse movimento que se inspirou da arte japonesa também servirá de modelo para os pintores da época. Como chegou até aqui? Graças aos inúmeros objetos de arte apresentados na Exposição Universal de Paris de 1867.
Os donos, Joseph Oller et Charles Zidler apostaram que o Moulin Rouge se tornaria o mais grandioso dos templos de música e dança. Eles estavam certos! As dançarinas de can-can são famosas até hoje!

Um show encantador
20h30. O sol se põe em Paris, mas existe um bairro nessa cidade onde o dia só faz começar: o baixo Montmartre, um bairro boêmio conhecido por sua luxuria à noite. Chegamos em frente ao moinho vermelho ancorado na paisagem parisiense. Entramos na fila, todos muito bem vestidos, apresentamos nosso voucher e o anfitrião nos mostra nossos assentos. Um teatro com mesas e lâmpadas super aconchegantes, umas cadeiras apertadas, mas afinal estamos em um cabaré tradicional. Sentamos, o show vai começar!
O Moulin Rouge convida você para voltar no tempo durante duas horas de show. As luzes apagam, a cortina levanta. Está pronto? Um show com 80 artistas, 1000 trajes deslumbrantes com penas e brilhos, um cenário maravilhoso com surpresas ao longo deste espetáculo encantador. Quatro atos/temas diferentes que permitem que você se desconecte totalmente da realidade com umas taças de Champagne. Afinal, você está em Paris para isso, não é?
Lido ou Moulin Rouge?
Tania, vale mais a pena ir ao Lido ou ao Moulin Rouge? Qual você recomenda? Esses cabarés fazem parte da história de Paris e é uma experiência inesquecível. Então super recomendo. Quantas vezes ouvi dizer: “É caro!” Gente, você está pagando um show com 80 artistas. Você acha 85€ (preço atual do show do Lido com uma taça de Champagne) caro? Óbvio que convertendo não é barato, mas já ouviu falar desse ditado: Quem converte não se diverte? Pronto! Super entendo que nem todo o mundo tem o orçamento para este tipo de show mas, por favor, não diga que é caro.
Passei um momento muito agradável no Moulin Rouge mas recomendo o show do Lido. Por quê?
- Primeiro, porque a equipe de funcionários é muito mais agradável no Lido
- Segundo, porque o Lido propõe uma oferta com taça de Champagne mais barata
- Terceiro, a mais importante, eu acho a produção do Lido mais profissional (cantora ao vivo com uma voz excepcional, enquanto que as músicas do Moulin Rouge são simplesmente gravadas)
E você, já foi para o Moulin Rouge ou o Lido? O que você achou? Aguardo seus comentários 😉
OBS.: Não sou paga para fazer propaganda de um ou de outro, considerando que nossa agência vende tanto o show do Lido quanto o do Moulin Rouge. É meu ponto de vista. Propomos também os shows com jantar, todos sem taxa adicional com a possibilidade de pagar em espécie aqui em Paris. Se você quiser mais informações pode entrar em contato com a gente enviando um e-mail aqui.
Tânia Matias, como sempre seus posts nos brindam com historia, cultura e dicas sensacionais!!!
Adoro a forma madura, sincera e, principalmente profissional, com relação as suas ponderações e dicas.
É por isso que recomendo seu trabalho e faço uso com a certeza de que terei um excelente retorno!!!
Sou absolutamente fã da Paris-Sensacional!!!!!
bjsss, ansiosa pelo próximo post!! rsrsrsrs
carlane
Obrigada pelos elogios Carlane 😉
Beijo
Eu fui ao Lido e adorei porque gosto muito desse tipo de espetáculo. Comprei só o ingresso , sem jantar e o fato de ter uma estação de metro praticamente na calçada e de estar localizado nos Champs Elysees super movimentado para mim foi o diferencial pois estava sozinha.
Realmente para quem quer assistir esses shows sozinha aconselho o Lido, sem a menor dúvida pois a localização é bem melhor. Obrigada pelo seu comentário Elizabeth 🙂
Abs